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Brasília recebe o Festival Bôsénimi, encontro de arte e cultura indígena

Evento reúne apresentações musicais, feira de artesanato, mostra audiovisual e vivência tradicional no Espaço Cultural Infinu e Casa Bahsakewií

DESTAQUECULTURAPUBLICIDADE

Trapézio Comunicação

11/13/20251 min read

De 25 a 30 de novembro, Brasília recebe o Festival de Música Indígena Bôsénimi, uma celebração da diversidade e da força dos povos originários. O evento acontece no Espaço Cultural Infinu e na Casa Bahsakewií, no Noroeste, apresentando uma programação plural que une música, arte, saberes tradicionais e resistência.

“Bôsénimi”, que no idioma Dahseé do povo Tukano (Yepá-Mahsã) significa “celebração, grande festa, encontros entre povos”, inspira o espírito do festival, um encontro de culturas, vozes e territórios que reafirma a presença viva e pulsante das comunidades indígenas na capital do país.

A programação reúne apresentações musicais, poéticas e tradicionais de diferentes povos, com artistas como Ramona Jucá, Guaja, Eloí Wapichana, Mirim Ju Guarani, Parú Kariú, Souto MC, Ayanna Puntare, Yepá Surin, Grupo Karisú - Filhos do Rio Negro, Morena e Dzubuyê, Tainara Takuá , Owerá, Grupo Moyrá Kariri - Xocó e Idòwú Akinrúlí.

As performances exaltam as línguas originárias, as identidades periféricas e a arte que se manifesta nos cotidianos, unindo comunidade e cidade. Além da música, o Bôsénimi conta com uma feira de artesanato com expositores indígenas, mostra de filmes e artes visuais e uma oficina de capacitação audiovisual voltada a jovens indígenas, fortalecendo a autonomia e a produção cultural desses povos.

O público também poderá participar de uma vivência conduzida por Álvaro Tukano, que compartilhará saberes sobre medicinas tradicionais e culinária ancestral que acontecerá na Casa Bahsakewii, situada no Setor Noroeste.

O Festival Bôsénimi é um ato de afirmação e continuidade. Majoritariamente composto por indígenas em todas as suas etapas, desde a pré produção até a sua execução, o encontro promove o fortalecimento da arte indígena contemporânea, ressignificando espaços urbanos e reafirmando a resistência dos povos que existem, criam e transformam o Brasil há mais de 500 anos.