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CCBB Brasília recebe deficientes visuais e auditivos para visita à exposição Hiromi Nagakura até a Amazônia, com Ailton Krenak

CCBB Brasília oferece visita à mostra que conta com recursos de acessibilidade cultural e com isso acolhe ação da Lente Cultural que capacita pessoas com deficiência para atuar no segmento de cultura do Distrito Federal

DESTAQUECULTURAEVENTOS

7/1/20245 min read

Como é a sensação de visitar uma exposição de artes com os olhos vendados? A arte precisa ser democrática e acessível para todos. As pessoas com deficiência não só consomem cultura, também vislumbram trabalhar no mercado de economia criativa. Ao encontro deste anseio, no dia 04 de julho, o CCBB Brasília oferece visita gratuita a um grupo de 15 alunos que escolheram a visita à exposição Hiromi Nagakura até a Amazônia, com Ailton Krenak, para marcar o encerramento da oficina de fotografia para deficientes visuais e também auditivos, ministrado pela professora de linguística e educadora Isabella Gurgel, que é uma iniciativa da Lente Cultural, que criou os cursos de qualificação e profissionalização para pessoas com deficiência, visando abrir o mercado para atender essa demanda, conforme .

Isabella Gurgel desenvolveu o projeto surdofoto, que ensina deficientes visuais a arte da fotografia por meio de Libras, no qual as aulas ministradas na Associação de Pais e Amigos de Deficientes Auditivos (Apada), possibilitaram um diálogo instantâneo entre aluno e professor pelos sinais e tem como objetivo oferecer através da fotografia um modo de expressão através da visão, que é um dos sentidos mais aguçados para os deficientes auditivos.

E esta foi uma das razões que motivaram a escolha do grupo pela visita ao CCBB Brasília, que busca a realização de projetos culturais que contemplam acessibilidade, inclusão, diversidade e pluralidade: o que se traduz na exposição em questão, a qual conta com recursos inclusivos, cuidadosamente planejados, visando promover e democratizar o acesso à arte e à cultura, impactando positivamente pessoas com deficiência e estimula a reflexão.

A exposição conta com 16 fotos acompanhadas de áudio descrição, das quais 7 possuem relevos táteis que permitem que cegos e pessoas com baixa visão possam sentir e compreender as imagens de maneira mais completa. Além disso, 13 objetos indígenas têm áudio descrição, sendo que 7 deles ficam expostos em prateleiras e podem ser manipulados, oferecendo, dessa forma, uma experiência sensorial única e educativa.

Os textos presentes na mostra são narrados em áudio, acessíveis por meio de códigos QR o que proporciona uma navegação intuitiva e personalizada. Para as pessoas surdas, a exposição oferece oito vídeo libras, com legendas em português e inglês, incluindo um vídeo de apresentação geral e sete vídeos específicos para cada etnia indígena representada. “Para os povos tradicionais cada indivíduo é fundamental no todo, compondo o coletivo. Como cada órgão de nosso corpo é essencial para a vida. O valor da pessoa não está no que ela pode produzir, e sim no que tem de belo e essencial para a felicidade e bem-estar de toda a comunidade. Por isso, a vontade de acolher a cada pessoa dentro da exposição “-Hiromi Nagakura até a Amazônia com Ailton Krenak-“, seja de que idade for, formação, interesse, especificidade, permitindo um contato direto com a imagem, com os sentimentos por traz de cada imagem, com o pensamento e a cosmologia de cada povo retratado, com os materiais naturais usados da floresta ou do cerrado na elaboração dos objetos e adornos, com o som e a vibração dos cantos”, afirma Angela Pappiani, curadora adjunta da exposição. “O visitante pode tocar a semente do algodão, o tecido ou a gravata cerimonial elaboradas a partir da tecnologia de cada povo, pode sentir a textura das fibras de diferentes folhas que tecem os cestos, a madeira e a cuia que se transformam em instrumentos musicais, os relevos nas fotografias táteis e suas áudio descrições, além de acompanhar depoimentos através de vídeo libras. Esses recursos utilizados na montagem da exposição refletem o respeito ao público e o desejo de tocar cada pessoa, de incluir e permitir que se sintam acolhidas e parte dessa experiência de aproximação com os povos originários de nosso país, generosamente, oferecida através das imagens de Hiromi Nagakura”, complementa Pappiani.

Impacto Social e Cultural

Exposições acessíveis desempenham um papel crucial na inclusão social e cultural e proporcionam oportunidades para que todos possam apreciar a arte.

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), cerca de 24% da população brasileira possui algum tipo de deficiência. Proporcionar acessibilidade em espaços culturais não é apenas um ato de inclusão, mas também uma forma de enriquecer a sociedade com a diversidade de perspectivas e experiências.

A arte possui o poder de conectar pessoas, promover empatia e compreensão mútua. Quando espaços culturais buscam ser acessíveis, como é o caso do CCBB Brasília, há oportunidade para todos se envolverem com experiências transformadoras. A acessibilidade é um direito fundamental e iniciativas as do CCBB Brasília materializam a integração das pessoas com deficiência no ambiente cultural, permitindo que elas participem e se expressem.

"Para nós, é fundamental ampliar as possibilidades e o alcance de percepção por meio de recursos de acessibilidade. Essa ação permite não só que mais públicos, no amplo espectro de pessoas com deficiência, se engajem nas exposições, mas também que todos nós entendamos o quão multissensorial pode ser nossa relação com a arte e com o mundo", afirma Gabriela Moulin, diretora executiva do Instituto Tomie Ohtake.

O CCBB Brasília também reafirma seu compromisso com a acessibilidade por meio da ação “Vem pro CCBB”, que disponibiliza uma van para transporte gratuito de visitantes, facilitando a mobilidade e a visitação ao centro cultural.

Patrocinada pelo Banco do Brasil, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, a exposição Hiromi Nagakura até a Amazônia com Ailton Krenak é um exemplo inspirador de como a cultura pode ser inclusiva e acessível a todos.

Sobre o CCBB Brasília

O Centro Cultural Banco do Brasil Brasília foi inaugurado em 12 de outubro de 2000, e está sediado no Edifício Tancredo Neves, uma obra arquitetônica de Oscar Niemeyer, e tem o objetivo de reunir, em um só lugar, todas as formas de arte e criatividade possíveis.

Com projeto paisagístico assinado por Alda Rabello Cunha, o CCBB Brasília dispõe de amplos espaços de convivência, bistrô, galerias de artes, sala de cinema, teatro, praça central e jardins, onde são realizados exposições, shows musicais, espetáculos, exibições de filmes e performances.

Além disso, oferece o Programa Educativo CCBB Brasília, programa contínuo de arte-educação patrocinado pelo Banco do Brasil que desenvolve ações educativas e culturais para aproximar o visitante da programação em cartaz no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), acolhendo o público espontâneo e, especialmente, milhares de estudantes de escolas públicas e particulares, universitários e instituições, ao longo do ano, por meio de visitas mediadas agendadas, além de oferecer atividades de arte e educação aos fins de semana.

Desde o final de 2022, o CCBB Brasília, se tornou o terceiro prédio do Banco do Brasil a receber a certificação ISO 14001, sendo que no ano de 2023, obtivemos a renovação anual da certificação, como reconhecimento do compromisso com a gestão ambiental e a sustentabilidade.

A conquista atende à Ação 24 da Agenda 30, que tem por objetivo reforçar a gestão dos programas, iniciativas e práticas ambientais e de ecoeficiência do BB e demonstra o alinhamento do CCBB Brasília a estratégia corporativa do BB, enquanto espaço de difusão cultural que valoriza a diversidade, a acessibilidade, a inclusão e a sustentabilidade porque transformar vidas é parte da nossa cultura.

Hiromi Nagakura até a Amazônia com Ailton Krenak

De 11 de junho a 18 de agosto

Galeria 01 do CCBB Brasília

Classificação indicativa: livre

Entrada gratuita, mediante emissão de ingressos na bilheteria física ou pelo site bb.com.br/cultura.

CCBB Brasília

Aberto de terça a domingo, das 9h às 21h 

Endereço: SCES Trecho 02 Lote 22 – Edif. Presidente Tancredo Neves – Setor de Clubes Especial Sul – Brasília - DF

E-mail: ccbbdf@bb.com.br  

Informações:

Fone: (61) 3108-7600 

E-mail: ccbbdf@bb.com.br

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