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HOMENAGEM A VLADIMIR CARVALHO NO CINE BRASÍLIA

Exibição de curta e lançamento de livro marcam a celebração da memória do cineasta Vladimir Carvalho, que faleceu em 24 de outubro do ano passado.

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Josuel Junior

10/28/20252 min read

A Secretaria de Cultura e Economia Criativa e o Coletivo Editorial Maria Cobogó prestam homenagem ao cineasta Vladimir Carvalho um ano após a sua morte. O Cine Brasília, cuja sala de exibição leva o nome do documentarista, vai reunir amigos, admiradores e o público em geral, para uma sessão do curta ‘Vladimir Carvalho – Cinema e Memória’, produzido pelo Sesc-DF, em parceria com a jornalista Marcia Zarur. O filme é a última entrevista do cineasta, que faleceu dias depois da gravação, em 24 de outubro do ano passado, vítima de um infarto.

Nascido em Itabaiana, na Paraíba, o documentarista se mudou para Brasília, onde viveu por mais de 50 anos. Vladimir foi professor da UnB, onde deu aulas de cinema até a aposentadoria, foi uma presença constante no Festival de Brasília do Cinema Brasileiro e um incentivador de todas as iniciativas de valorização da cultura brasiliense.

“Vladimir colocou todo o talento para discutir a cidade e para valorizá-la em suas criações. Celebramos um legado de criatividade, talento e amor ao cinema, à cultura e a Brasília”, afirma o secretário de cultura, Cláudio Abrantes.

A jornalista Marcia Zarur completa: “esta homenagem é uma forma de celebrarmos a memória de Vladimir e de chamarmos a atenção para o rico acervo do Cinememória, que deve ganhar um local de exposição permanente na Casa da América Latina, no Setor Comercial Sul”.

O acervo, reunido por Vladimir ao longo de cinco décadas, têm uma infinidade de equipamentos, como câmeras, moviolas, projetores, além de fotos, cartazes, livros e documentos, que contam a história do cinema mundial e especialmente do cinema de Brasília. O curta-metragem, com a última entrevista do cineasta, foi gravado no Cinememória e, na ocasião, ele mostrou peças, como a câmera usada na 2ª Guerra Mundial e a Moviola, usada por Glauber Rocha para montar Terra em Transe e por Joaquim Pedro de Andrade para editar Macunaíma.


“Ele tinha um amor imenso por esse museu que ele construiu e o maior desejo de Vladimir era que o acervo do Cinememória permanecesse em Brasília. Ele certamente está feliz, porque estamos conseguindo realizar esse sonho”, afirma Marcia.