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MID abre maratona de coreografias no CCBB e exalta as danças urbanas e periféricas

De 2 a 19 de outubro, o Movimento Internacional de Dança traz para Brasília a força política e estética de corpos negros em conexão entre África-França-Brasil.

DESTAQUECULTURAPUBLICIDADE

Carla Spegiorin

9/25/202511 min read

As fronteiras estão abertas, diluídas e democratizadas dentro da maior plataforma de dança do Centro-Oeste. De 2 a 19 de outubro, corpos, sobretudo de matrizes negra e africana, ocupam o centro do Movimento Internacional de Dança – MID, que interliga palcos dos principais teatros do Distrito Federal, como o Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) e o Espaço Cultural Renato Russo, para celebrar combinações de linguagens das danças urbanas e contemporâneas, refletindo sobre identidades marginalizadas e a vitalidade dos corpos periféricos. Serão 28 coreografias (quatro internacionais, quatro nacionais e 20 de Brasília) para públicos de todas as idades, com atividades gratuitas e a preços populares (R$ 30 e R$ 15) à venda em bilheterias digitais do CCBB e do Sympla. Para acompanhar a programação completa, acesse o site do MID.

Corpos negros em movimento
E assim, vigoroso e politizado, o MID convida a população de Brasília para dançar intensamente numa programação que traz a força das relações entre África-França-Brasil como um dos pilares dessa edição. O dançarino e coreógrafo camaronês radicado na França, Bouba Landrille Tchouda, da Cia. Malka, abre a maratona com Até Aqui Tudo Bem (dia 2.10, às 20h, no Teatro do CCBB). Trata-se de uma montagem que resulta do encontro do francês G.U.I.D. (Groupe Urbain d’Intervention Dansée) com sete jovens dançarinos brasileiros do Rio de Janeiro e de Pernambuco. “É um manifesto visual e político que explora a juventude negra e suas formas de resistência, expressando a vitalidade das danças urbanas em diálogo com as questões sociais”, exalta Sergio Bacelar, diretor-geral do MID.

O trabalho da Cia Malka
Entrelaça-se na gênese estética e política com as montagens Cellule (dias 3 e 4.10, às 20h, no Teatro Galpão Hugo Rodas), da bailarina francesa Nach, e o repertório de três produções da carioca Alice Ripoll (Acordo, Zona Franca e Puff). Enquanto Nach busca no krump (estilo nascido como resposta à violência e exclusão nos subúrbios de Los Angeles no início dos anos 2000) o caminho para entender as identidades que habitam em seu corpo feminino e negro, Alice Ripoll cria narrativas espetaculares que dialogam com as danças periféricas no Rio de Janeiro, como o passinho, e as condições dignas desses corpos negros dentro da violenta e excludente sociedade contemporânea.

A estreia nacional de Alice Ripoll
Depois de se apresentar no Festival Fringe de Edimburgo 2025, no Reino Unido, em setembro, Puff (dia 5.10, às 19h, Sala Multiuso Túlio Guimarães) faz estreia nacional no MID. Em cena, o dançarino Hiltinho Fantástico explora vários elementos do passinho como forma de explorar o conceito de “disfarce” como um dispositivo recorrente nas danças da diáspora africana. “Um elemento que transmite culturas silenciadas ao ocultar técnicas, mensagens, tradições ou conhecimentos ancestrais”, explica Alice Ripoll. Com duas décadas de atuação como coreógrafa, intérprete e diretora de movimento para teatro e cinema, Alice Ripoll chega ao MID de forma generosa. São três montagens que possibilitam ao público brasiliense mergulhar na força de sua obra, reconhecida mundialmente. “Alice e seus bailarinos são comprometidos em dar voz a histórias e experiências que muitas vezes são silenciadas, tornando suas obras essenciais para o tema da diversidade que o MID busca promover”, ressalta Guilherme Filho, curador e diretor artístico do festival. Além de Puff, chegam a Brasília as montagens Acordo (dias 7 e 8.10, às 20h, na Galeria IV do CCBB), coreografia com quatro artistas negros do Rio de Janeiro que encenam uma negociação simbólica de existência e dignidade, e Zona Franca (dia 9.10, às 20h, no Teatro CCBB), uma experiência coreográfica que mistura linguagens da dança urbana e popular com teatro e ritual.

Coração do MID
O tradicional Palco Aberto, que reúne 12 coreografias de até sete minutos, mostra o vigor e a diversidade da dança praticada em Brasília. O mosaico de danças de correntes diversas ganha destaque tanto no CCBB (dia 11.10, às 20h, no Teatro), quanto no Espaço Cultural Renato Russo (dia 12.10, às 19h, no Galpão Hugo Rodas). “Ao lado da batalha All Style, onde premiamos talentos da dança urbana do DF, o Palco Aberto é o coração do MID, que nasceu desse desejo de aproximar e quebrar preconceitos e estigmas dos muitos tipos de dança. No Palco Aberto, a dança é o que pulsa, o que faz chamar as pessoas ao movimento”, destaca Sergio Bacelar.

Dia das Crianças
Numa programação voltada para crianças (dia 12.10, no CCBB), o espetáculo Bebê Groove, voltado para a primeira infância (até 6 anos), mergulha na poesia corporal provocada por sonoridades, imagens e movimentos. Com coreografias de Marcia Duarte, a intérprete Elisa Carneiro dialoga na linguagem de videodança com a performance ao vivo. “Neste dia, haverá, de hora em hora, aulas de dança de diversos estilos para as crianças e seus acompanhantes. No dia especial, aniversário do CCBB, o MID ocupa diversos espaços. O teatro com Bebê Groove, um espetáculo que, apesar de ser para bebês, agrada a todas as idades; e a Galeria IV com a final da Batalha All Style”, aponta Bacelar.

Conexão México-Ceará-DF
Bailarino, coreógrafo, diretor artístico e promotor de artes cênicas no México, o coreógrafo Jaciel Neri traz ao MID um projeto de intercâmbio que mescla a apresentação do espetáculo Las Razones de mi Cuerp@ (dias 14 e 15.10, às 20h, no CCBB), e a montagem com dançarinas mexicanas e brasilienses, a partir de uma residência, de Yuku Kaa (dia 17.10, às 20h, no Teatro Galpão Hugo Rodas). Em comum, as montagens de Jaciel Neri dimensionam os corpos como repositórios de memórias sob a perspectiva coreográfica e antropológica.

A ancestralidade é também a chave criadora de Reza Caseira (dia 17.10, às 20h, na Galeria IV do CCBB), montagem do cearense Wellington Gadelha e Edivaldo Batista, que se apropriam de ritos de benzimento, pedidos e praguejamentos para criarem uma reza dançada dentro de uma cena sensorial e imersiva.

Concebida pela Nave Gris Cia. Cênica (DF), a montagem Corredeira (5.10, às 20h, CCBB), também busca na ancestralidade das águas e suas tradições religiosas o mote para uma coreografia que reforça a linha curatorial do MID na força dos corpos negros em cena.

A multiplicidade de linguagens e força estética também estão presentes em Nébula (dias 18.10, às 20h e 19.10, às 18h30, no CCBB), da coreógrafa brasileira Vania Vaneau, radicada na França. Nébula aborda o corpo humano na sua relação com a natureza como um encontro de campos de força num contexto pós-apocalíptico. De Marcos Katu Buiati (DF), Ostinato (dias 14 e 15.10, às 19h, no Teatro Galpão Hugo Rodas) é uma investigação sobre a forma – coreográfica, do gesto e do movimento – ato que, na sua própria repetição obstinada, não cessa de se desfigurar, decompor e borrar.

O espetáculo Floreio (dia 15.10, às 20h, na Sala Túlio Guimarães) traz, ao som do agbê, a personagem principal Sereia Luzia da Estrela Molhada, enquanto a montagem da Cia Have Dreams (DF), A Capital: Vivências Candangas (dia 19.10, às 19h, no Teatro Galpão Hugo Rodas) busca uma variedade de corpos, vivências e memórias. Um tributo aos que vieram de longe, sonharam alto e moldaram a capital com as próprias mãos.

Atividades paralelas e educativas
Oficinas, residências, bate-papos entre artistas e plateia, rodas de negócios com a vinda de oito curadores de festivais nacionais e estrangeiros e ação educativa para estudantes dão musculatura e intensidade ao MID. “Dessas atividades, destaco uma preciosidade que nos orgulha: o trabalho com estudantes neurotípicos e com deficiência intelectual matriculados na rede pública de ensino. Vamos mobilizar 3,9 mil estudantes para assistirem a quatro coreografias selecionadas pelo MID”, destaca Sergio Bacelar.

Numerárias históricas
75,4 mil é o público do MID desde a sua criação em 2014.
17 países já passaram pelo MID.
100 coreografias do DF já foram apresentadas.
13 mil alunos neurotípicos e 2,5 mil alunos PCDs foram beneficiados.
350 professores da rede pública de ensino foram capacitados.
O Movimento Internacional de Dança tem patrocínio da Política Nacional Aldir Blanc (PNAB/DF), do Fundo de Apoio à Cultura (FAC) do Distrito Federal e apoio das Temporadas Cruzadas Brasil França, do Atelier de Paris, do Instituto Guimarães Rosa, do Banco do Brasil e do SESC DF.

Vem dançar com a gente!
Coreografias:

Dia 02.10
Até Aqui Tudo Bem (França) – Às 20h. A Cia Malka, do dançarino e coreógrafo Bouba Landrille Tchouda, põe em cena sete bailarinos para exaltar a força dos corpos negros periféricos do Brasil. Teatro CCBB. Ingressos (bilheteria do CCBB): R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia). Classificação: 14 anos. Sessão com acessibilidade de audiodescrição e libras.

Dia 03.10
Cellule (França) – Às 20h. Dançarina autodidata de krump (dança urbana), Nach apresenta o seu primeiro solo e dá vida a uma série de personagens e figuras que fervilham dentro dela. Teatro Galpão Hugo Rodas (Espaço Cultural Renato Russo). Ingressos (bilheteria Sympla): R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia). Classificação: 14 anos.

Dia 04.10
Cellule (França) – Às 20h. Teatro Galpão Hugo Rodas (Espaço Cultural Renato Russo). Ingressos (bilheteria Sympla): R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia). Classificação: 14 anos.
Corredeira (DF) – Às 20h. Concebido pela Nave Gris Cia. Cênica, espetáculo nasceu da percepção das águas que correm para o mar e da relação do poder ancestral ligado às águas no corpo feminino. Teatro CCBB. Ingressos (bilheteria do CCBB): R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia). Classificação: livre.

Dia 05.10
Puff (Rio de Janeiro) – Às 19h. Com Hiltinho Fantástico sob coreografia de Alice Ripoll. Puff explora o conceito de “disfarce” como um elemento recorrente nas danças da diáspora africana – um elemento que transmite culturas silenciadas ao ocultar técnicas, mensagens, tradições ou conhecimentos ancestrais. Sala Multiuso Túlio Guimarães (Espaço Cultural Renato Russo). Ingressos (bilheteria Sympla): R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia). Classificação: 14 anos.

Dia 07.10
Acordo (Rio de Janeiro) – Às 20h. Sob o comando de Alice Ripoll, a montagem da Cia. REC parte de vivências de quatro artistas negros e favelados do Rio de Janeiro que, ao ocuparem o espaço de uma sala com plateia frontal próxima, encenam uma negociação simbólica de existência e dignidade. Galeria IV CCBB. Ingressos (bilheteria CCBB): R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia). Classificação: 14 anos.

Dia 08.10
Acordo (Rio de Janeiro) – Às 20h. Galeria IV CCBB. Ingressos (bilheteria CCBB): R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia). Classificação: 14 anos.

Dia 09.10
Zona Franca (Rio de Janeiro) – Às 20h. Experiência coreográfica que mistura linguagens da dança urbana e popular com teatro e ritual. Criado pela Cia. Suave sob direção de Alice Ripoll, o espetáculo evoca a criação de um espaço de liberdade radical. Teatro CCBB. Ingressos (bilheteria CCBB): R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia). Classificação: 16 anos.

Dia 11.10
Batalha All Style – Às 16h. B-boys e B-girls disputam as eliminatórias por melhor performance de danças urbanas. Galeria IV CCBB. Entrada franca. Classificação livre. Sessão com audiodescrição.
Palco Aberto – Às 20h. 7 coreografias do DF selecionadas por curadoria do MID apresentam-se ininterruptamente mostrando a força da diversidade da dança. Teatro CCBB. Ingressos: R$ 30 e R$ 15 (meia). Classificação: livre. Sessão com tradução em libras.

Dia 12.10 – Programação especial Dia das Crianças
Aulas de Dança para Crianças – Das 11h às 16h (de hora em hora). Professores ensinam diversos estilos e ritmos de dança. Ao lado da bilheteria. Entrada franca. Classificação livre.
Batalha All Style – Às 13h. B-boys e B-girls disputam as finais por melhor performance de danças urbanas. Galeria IV CCBB. Entrada franca. Classificação livre. Sessão com tradução em libras.
Bebê Groove (DF) – Às 16h e às 17h30. Com coreografias de Marcia Duarte, a intérprete Elisa Carneiro dialoga na linguagem de videodança com a performance ao vivo. Teatro CCBB. Ingressos (bilheteria do CCBB): R$ 30 e R$ 15 (meia). Classificação: 0 a 5 anos – agrada a todos os públicos.
Palco Aberto – Às 19h. Sete coreografias do DF selecionadas por curadoria do MID apresentam-se ininterruptamente mostrando a força da diversidade da dança. Teatro Galpão Hugo Rodas (Espaço Cultural Renato Russo). Ingressos (bilheteria Sympla): R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia). Classificação: 12 anos.

Dia 14.10
Ostinato (DF) – Às 19h. Uma investigação sobre a forma coreográfica, do gesto, do movimento; que transita pelas representações do Cérbero – cão de três cabeças da mitologia grega – e a novela A Construção, do escritor Franz Kafka. Teatro Galpão Hugo Rodas (Espaço Cultural Renato Russo). Gratuito. Classificação: 14 anos.
Las Razones de mi Cuerp@ (México) – Às 20h. Com coreografia de Jaciel Neri, espetáculo explora a memória e a ancestralidade a partir dos corpos. Teatro CCBB. Ingressos (bilheteria Sympla): R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia). Classificação: 14 anos.

Dia 15.10
Floreio (DF) – Às 20h. Um espetáculo brasileiro, brasiliense, pulsado e muito encantador. Sala Multiuso Túlio Guimarães (Espaço Cultural Renato Russo). Gratuito. Classificação: 14 anos.
Ostinato (DF) – Às 19h. Teatro Galpão Hugo Rodas (Espaço Cultural Renato Russo). Gratuito. Classificação: 14 anos.
Las Razones de mi Cuerp@ (México) – Às 20h. Teatro CCBB. Ingressos (bilheteria Sympla): R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia). Classificação: 14 anos.

Dia 17.10
Reza Caseira (Ceará) – Às 20h. Montagem de Wellington Gadelha e Edivaldo Batista mergulha no universo da reza como ativador cênico tecno-ancestral. Na proposta, percursos performativos voltados à experimentação viva de benzimento, pedidos e praguejamentos criam uma espacialidade na qual convivem o imagético, o sonoro e o corporal. Galeria IV CCBB. Ingressos (bilheteria do CCBB): R$ 30 e R$ 15 (meia). Classificação: 16 anos.
Yuku Kaa (México) – Espetáculo de Jaciel Neri montado em Brasília com dançarinas do México e de Brasília a partir de residência do MID, às 20h. Teatro Galpão Hugo Rodas (Espaço Cultural Renato Russo). Ingressos (bilheteria do Sympla): R$ 30 e R$ 15 (meia). Classificação: 12 anos. Sessão com audiodescrição.

Dia 18.10
Nébula – Às 20h. Nébula explora o corpo humano em diálogo com a natureza, imaginando uma arqueologia do futuro em um cenário pós-apocalíptico. Teatro CCBB. Ingressos (bilheteria do CCBB): R$ 30 e R$ 15 (meia). Classificação: 12 anos.

Dia 19.10
Nébula – Às 18h30. Teatro CCBB. Ingressos (bilheteria do CCBB): R$ 30 e R$ 15 (meia). Classificação: 12 anos.
A Capital: Vivências Candangas – Às 19h. Montagem da Cia Have Dreams é um tributo ao invisível. Uma travessia poética pelos becos da memória e pelos vazios da história. Teatro Galpão Hugo Rodas (Espaço Cultural Renato Russo). Ingressos (bilheteria do Sympla): R$ 30 e R$ 15 (meia). Classificação: 12 anos.

Sobre o CCBB Brasília
O Centro Cultural Banco do Brasil Brasília (CCBB Brasília) foi inaugurado em 12 de outubro de 2000. Sediado no Edifício Tancredo Neves, uma obra arquitetônica de Oscar Niemeyer, tem o objetivo de reunir, em um só lugar, todas as formas de arte e criatividade possíveis. Com projeto paisagístico assinado por Alda Rabello Cunha, dispõe de amplos espaços de convivência, galerias de artes, sala de cinema, teatro, praça central e jardins, onde são realizados exposições, shows musicais, espetáculos, exibições de filmes e performances. Além disso, oferece o Programa Educativo CCBB Brasília, projeto contínuo de arte-educação, que desenvolve ações educativas e culturais para aproximar o visitante da programação em cartaz, acolhendo o público espontâneo e, especialmente, estudantes de escolas públicas e particulares, universitários e instituições, por meio de visitas mediadas agendadas. Em 2022, o CCBB Brasília se tornou o terceiro prédio do Banco do Brasil a receber a certificação ISO 14001, cuja renovação anual ratifica o compromisso da instituição com a gestão ambiental e a sustentabilidade.

Acessibilidade
A ação “Vem pro CCBB” conta com uma van que leva o público, gratuitamente, para o CCBB Brasília, de quinta a domingo. A iniciativa reforça o compromisso com a democratização do acesso e a experiência cultural dos visitantes. A van fica estacionada próxima ao ponto de ônibus da Biblioteca Nacional. O acesso é gratuito, mediante retirada de ingresso no site, na bilheteria do CCBB ou ainda pelo QR Code da van. Lembrando que o ingresso garante o lugar na van, que está sujeita à lotação, mas a ausência de ingresso não impede sua utilização. Uma pesquisa de satisfação do usuário pode ser respondida pelo QR Code que consta do vídeo de divulgação exibido no interior do veículo.