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Sobremesas como memória: o Almería Beira Lago e a arte dos rituais depois do prato

Uma celebração da alta gastronomia mediterrânea em diálogo com território, artesania e os rituais que prolongam a experiência à mesa.

DESTAQUEGASTRONOMIAPUBLICIDADE

Imprensa Mithi - Agência MiThi

12/11/20253 min read

O Almería Beira Lago inaugura uma nova etapa dedicada aos rituais que acontecem depois do prato principal — instante em que o tempo abranda, a mesa se prolonga e a cozinha ganha uma camada íntima de expressão. Nesta temporada, as sobremesas, os queijos artesanais e os cafés de origem assumem protagonismo e revelam a essência sensorial do restaurante: técnica precisa, respeito ao território e a força do fatto a mano que sustenta toda a filosofia do grupo.

Para a criação das sobremesas, o Almería recorre a uma memória afetiva que atravessa gerações. À frente da confeitaria, Luiza Jabour, Cheffe Pâtissière do grupo, cresceu entre as cozinhas da Sweet Cake, confeitaria de seus pais, onde aprendeu que servir é um gesto de afeto. A formação na França refinou a técnica, mas foi o retorno a Brasília que redefiniu sua trajetória.

Essa sensibilidade orienta a nova fase do Almería. Clássicos da casa — como o Pudim de Pistache e a releitura Um Novo Suspiro — retornam com elegância renovada. Já criações como o Mil Folhas de Croissant, feito a partir do croissant artesanal do Empório Casa Almería, apontam para um caminho de autoria contemporânea que preserva técnica, textura e memória.

Legenda: Mil Folhas de Croissant — lâminas finíssimas de croissant caramelizado, creme pâtissière de baunilha, caramelo salé e praliné de baru.

Na confeitaria do Almería, tradição e inovação caminham juntas. As mulheres da família — mãe e avó — foram as primeiras referências de Luiza, responsáveis por transmitir o prazer de alimentar e acolher. Hoje, essa herança ganha sofisticação mediterrânea, sem perder o calor familiar que marca a história do grupo.

A paleta de sabores também reflete a relação profunda com o território. Ingredientes do Cerrado aparecem com naturalidade: pimenta-macaco, castanha de baru, baunilha do Cerrado e o maracujá, que inspira uma nova sobremesa em desenvolvimento, combinando mousse e geleia. São camadas que revelam Brasília dentro da estética mediterrânea que orienta toda a casa.

As sobremesas de Luiza combinam técnica francesa, referências mediterrâneas e vocação brasileira. As bases, cremes e massas são produzidas diariamente, em processos que respeitam tempo e precisão. Nada é acelerado. Nada é substituído. O resultado é uma confeitaria que privilegia o essencial: textura clara, sabor limpo, ingredientes íntegros e a mão humana que sustenta cada etapa.

Cadeia de origem: produtores, queijos e a força do Empório Casa Almería

O Almería Beira Lago sustenta sua narrativa na origem dos ingredientes. A casa trabalha com queijarias de fermentação natural, hortas urbanas e produtores de embutidos de pequena escala, todos escolhidos pela precisão técnica e pela verdade de seus processos.

O Empório Casa Almería desempenha papel central nessa cadeia. Além de abastecer a casa com pães exclusivos, croissants artesanais e charcutaria própria, o empório garante insumos sazonais e produtos raros — uma curadoria que nasce da relação direta com quem produz. Cada queijo, cada fruta e cada insumo carrega histórias, métodos tradicionais e uma identidade territorial que se traduz no prato.

A experiência à mesa: cafés, rituais e hospitalidade mediterrânea

No Mediterrâneo, o pós-refeição é um ritual. Um momento de pausa e convivência. No Almería Beira Lago, esse instante ganha forma com cafés especiais cultivados em microproduções. Servidos em xícaras pequenas, como manda a tradição, eles cumprem função simbólica: encerram a refeição com leveza e prolongam a experiência.

Queijos artesanais, sobremesas precisas e cafés de origem formam um tríptico sensorial que celebra o tempo vivido, o encontro e o território — pilares da hospitalidade mediterrânea reinterpretada desde Brasília.

As sobremesas do Almería Beira Lago não finalizam a refeição — prolongam a memória. É nesse intervalo entre o prato e o silêncio que a casa revela sua essência: técnica, origem e sensibilidade juntas.