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TUDO SOBRE A ESTREIA DE PHARRELL WILLIAMS NO MASCULINO DA LOUIS VUITTON

Com homenagem a Virgil Abloh, o artista estadunidense dá continuidade ao legado de seu antecessor, reforça a história da maison francesa e garante a relevância da marca nas redes sociais e no mercado de luxo.

DESTAQUE

2/21/20242 min read

Quem torce o nariz para o entendimento da moda como entretenimento não vai gostar do que vem a seguir. A estreia do artista Pharrell Williams na direção criativa da linha masculina da Louis Vuitton não foi só um desfile. Foi um dos maiores shows – e demonstrações de poder – que a moda parisiense já viu.

O asfalto da ponte foi coberto pela padronagem Damier (aquela quadriculada) e, em uma das extremidades, estava o coral Voices of Fire, de Virginia, cidade estadunidense onde Pharrell nasceu. O grupo ficou responsável pela trilha sonora, que incluiu a música “Joy”, uma colaboração entre o rapper e o coro gospel, lançada horas antes da apresentação.

É um bom mix de tudo que importa – para várias pessoas. O desfile começa com uma série de ternos com bermudas ou saias no lugar das calças, moletons de couro, galochas e sobretudo cortados a laser. Tudo devidamente monogramado com as iniciais da Louis Vuitton, em menor ou maior grau.

Na sequência entram as novas versões da padronagem quadriculada da maison, o Damier, agora em versão militar camuflada – daí o nome Damoflauge. Tem ainda casacos de corrida, capas de chuva e blazers cropped, uma referência às silhuetas favoritas dos parisienses, jaquetas com golas Mao e bombers com textura de crocodilo e pele artificial, inspirada nas origens do hip-hop.

Nos acessórios, a grande estrela é a bolsa Speedy, interpretada a partir dos vendedores de falsificados nas ruas agitadas de Nova York (mesmo mood da campanha com Rihanna). Outros modelos que chamam a atenção (e devem esgotar rapidamente) são as shopping bags, os em forma de barco e a reedição da bolsa Miroir, favorita de Paris Hilton nos anos 2000.